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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Charge sobre a queda do diploma de jornalista

Prêmio profissionais do ano

Ontem a noite, aconteceu em São Paulo a festa do Prêmio Profissionais do Ano, que premiou os criadores dos melhores comerciais de 2009.

Os vencedores nacionais foram:

Institucional: Teste (Casa do Zezinho)


Mercado: Cachorro-peixe (Wolksvagem)



Campanha: Acredite na beleza (O Boticário)



Não consegui baixar o comercial completo do O Boticário.
Abaixo, está o site do prêmio para quem quiser conferir o comercial completo além dos vencedores regionais.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Resenha do filme "Mephisto"


Ficha técnica:

Título original: Mephisto
Diretor: Istvan Szabo
Gênero: Drama
Duração: 166 min.
Ano: 1981


O filme Mephisto do diretor Istvan Szabo e baseada no romance do escritor Klaus Mann, se dedica a contar a história de Hendrik Höfgen, que abandonou sua consciência e continuou a atuar e a se aproximar do Partido Nazista, mantendo assim seu emprego e ascendendo socialmente como o ator mais popular da Alemanha em 1930 por fazer peças de propaganda do regime nazista durante o período da Segunda Guerra Mundial, causando a impressão no telespectador que ele vendeu sua alma ao diabo por causa de sua ambição e em troca do sucesso e do prestígio. Ele não mede esforços para isso, e esquece dos seus princípios para conseguir o que queria, renunciando à sua política passada e também a antigas amizades pela oportunidade.

O final do filme é uma representação do dilema que muitos artistas vivem em regimes totalitários, sacrificar seus valores para continuar vivendo de sua arte ou viver na clandestinidade ou se exilar em outros países como ocorreu com muitos artistas brasileiros e também com meio de comunicação durante a Ditadura Militar. No filme, o ator decidiu se submeter ao regime e a sacrificar seus ideais para continuar vivendo de sua arte e em seu país.

Rádio CBN BH



Bom dia!
Hoje vou deixar para vocês o link para ouvir a Rádio CBN de BH na internet


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

...

Estou um pouco sem tempo devido os trabalhos finais e a correria do final do semestre da faculdade. Para não deixar aqui abandonado, vou postar hoje um trecho que li do livro "O vendedor de sonhos" de Augusto Cury.

"-Internet, jogos de videogames, computadores são úteis, mas têm destruído algo inviolável: a infância. Onde está o prazer do silêncio? Onde está a arte da observação? Onde está a inocência? Angustiam-me que o sistema esteja gerando crianças insatisfeitas e ansiosas. Fortes candidatas a serem pacientes psiquiátricas e não seres humanos felizes e livres."(CURY, 2009, p.132)

Fica ai a passagem para uma reflexão.


domingo, 18 de outubro de 2009

Comparação da atuação dos jornalistas nos filmes "O custo da coragem" e "Todos os homens do presidente".

Ficha técnica "O custo da coragem"

Título original: Veronica Guerin
Diretor: Joel Schumacher
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Ano: 2003

Ficha técnica "Todos os homens do presidente"

Título original: All the president´s mens
Diretor: Alan J. Pakula
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Ano: 1976

Os filmes “O custo da coragem” e “Todos os homens do presidente” são baseados em fatos reais e tratam de jornalistas que decidem fazer investigações por conta própria. No primeiro, Verônica Guerin averigua o crime organizado em Dublin na Irlanda e publica as informações que consegue no jornal Sunday Independent, onde trabalhava. No segundo, Carl Bernstein e Bob Woodward conduziram investigações por dois anos sobre o arrombamento de um dos prédios do complexo Watergate, onde era a sede do comitê do Partido Nacional Democrata dos Estados Unidos, o que mais tarde resultaria na renúncia do então presidente Richard Nixon.

Os jornalistas não mediram esforços para levar informação ao público. Para isso, eles passaram a exercer a função de investigar os fatos se sobrepondo às autoridades. Verônica inclusive arriscou a vida de sua família e sofreu atentados, um deles fatal, por buscar mais fatos sobre o tráfico de drogas para publicar.

Ao comparar os dois filmes, percebemos como a atitude dos jornalistas foi diferente no que diz respeito à apuração das informações. Verônica Guerin publicava os fatos sem confirmar se realmente eram verdadeiros. Já Carl e Bob só publicavam algo depois que eles mesmos corriam atrás de provas concretas, depois de irem atrás de várias pessoas e conseguirem provar que realmente o furo era verdade. Podemos dizer que os jornalistas de “Todos os homens do presidente” foram mais cautelosos ao publicar as informações, fazendo apurações mais precisas.

Em relação às fontes, Verônica protegia suas fontes não publicando-as, o que fazia com que ela falasse por si só,
enquanto Carl e Bob publicavam seus informantes, dando mais credibilidade às suas notícias. Quando uma fonte pedia sigilo, eles procuravam outras fontes que davam a mesma informação. Em alguns casos, essas novas fontes eram indicadas pela pessoa que pediu sigilo. Com isso, eles resguardavam a pessoa.

Em “O custo da coragem”, Verônica Guerin acaba sendo assassinada pelas pessoas que ela investigava. Depois disso, ela virou uma heroína e acabou conseguindo que as autoridades Irlandesas tomassem providências contra o tráfico de drogas
em Dublin. Os culpados foram presos e depois de um ano do seu assassinato, o índice de criminalidade caiu 5% naquele país.

Já em todos os homens do presidente, os jornalistas acompanharem o processo e não apenas o momento do arrombamento e perceberem manifestações de corrupção. Eles começaram publicando matérias na primeira página e depois passaram para as páginas internas e só voltaram para a primeira página quando ocorreu a renúncia do presidente Nixon.

Com base nos filmes, podemos analisar a conduta dos jornalistas em vários aspectos e compará-las observando diferentes modos de agir em situações semelhantes.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Polêmico Comercial da WWF


O comercial acima produzido pela agência de publicidade brasileira DM9 comete um grave equívoco, relacionando tsunami e preservação ambiental. A idéia é mostrar que o tsunami que ocorreu na Ásia matou cem vezes mais pessoas que os ataques de 11 de setembro de 2001 na ilha de Manhattan em Nova York. Ao perceber o equívoco, o cliente e a agência decidiram pela suspensão imediata da divulgação deste anúncio.

Lançada Frente Parlamentar em defesa do diploma de jornalista.

Nesta quarta-feira, 23, foi lançada uma Frente Parlamentar em defesa do diploma de jornalista, que já tem o apoio de 203 deputados e 12 senadores. A Frente Parlamentar fará contato com a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados para o encaminhamento da Proposta de Emenda Constitucional dos Jornalistas para propor a retomada da exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Emissoras de TV fazem parcerias com operadoras de entretenimento em ônibus para atingir aos espectadores destes veículos.


Segundo a Veja.com, a Rede Globo e a Band fizeram parcerias com operadoras de entretenimento em ônibus para divulgarem sua programação.
O conteúdo exibido pela Bus Mídia, será composto por resumos das quatro principais novelas da Globo além de notícias frias.

Já a Band, produzirá material específico para ser exibido nos ônibus pela operadora TVO. A programação será composta por jornalismo, variedades, curiosidades, promoções, horóscopo e previsão do tempo.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Resenha do filme "O Custo da Coragem"


Ficha técnica:

Título original: Veronica Guerin
Diretor: Joel Schumacher
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Ano:2003

O Custo da Coragem
é baseado em fatos reais e fala da jornalista Verônica Guerin que trabalhava no jornal Sunday Independent e começou a investigar por conta própria o tráfico de drogas em Dublin na Irlanda.

O filme começa com o assassinato da jornalista em 1996 e volta dois anos para começar a contar a história. Após visitar um bairro de Dublin e ver que os traficantes viciavam as crianças porque a polícia não poderia tocar nelas, ela se sente na obrigação de fazer algo para mudar aquela realidade. Desde então, ela começou a investigar o crime organizado e a escrever sobre o que descobria no jornal onde trabalhava. No início, foi acusada por seus colegas de trabalho de tratar boatos como fatos por não checar a veracidade deles.

Por estar chegando cada vez mais perto da verdade, ela leva um tiro na perna em um atentado como uma tentativa de silenciá-la por causa dos artigos que escreveu, começa a ter proteção policial 24 horas por dia, mas mesmo assim não desiste de continuar suas investigações. Entrega pessoalmente cartas para pessoas que poderiam ser o mandante do atentado que ela sofreu com a pergunta “Foi você o responsável pelo ataque?”.

Ao tentar buscar mais informações, ela vai até o rancho de Gilligan e faz perguntas muito diretas a ele e mais uma vez sofre as conseqüências por investigar sozinha os fatos. Gilligan bate nela e a expulsa do rancho. Ele ameaça a ela e a seu filho e depois tenta compra-la para que ela não preste queixa na polícia contra ele porém ela não se corrompe. Afirma que seria pior para ela e para o jornalismo se ela ou qualquer jornalista se intimidasse.

John Traynor, conta para Verônica que quem atirou em sua perna foi Gerry Hutch. Traynor era a maior fonte da jornalista, porém também estava envolvido com o crime organizado e foi quem avisou a Gilligan onde ela estaria no dia em que este organiza o segundo atentado contra ela, este, enquanto ela dirigia, e fatal em 26 de junho e 1996.

A morte de Verônica mudou a luta contra as drogas na Irlanda. No ano seguinte ao seu assassinato, o índice de criminalidade tinha caído 5% no país. Os traficantes tiveram seus bens confiscados pela polícia e foram condenados. Percebemos que após sua morte, as autoridades passaram a tomar providências contra o crime organizado.

Este fato faz lembrar o que aconteceu com o jornalista brasileiro Tim Lopes que foi assassinado quando estava investigando o crime também por conta própria.

O filme apresenta um dilema ético que consiste no fato de Verônica ter começado a investigar o tráfico de drogas, função que é da polícia e das autoridades, ao invés de só levar a informação às pessoas, se sobrepondo as poderes públicos. Ela passou a exercer uma função que não era sua colocando sua vida e de seus familiares em risco. Além disso, ela publicava os fatos sem confirma-los.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Para refletir..

Estou aqui assistindo ao Programa do Jô, que eu adoro, e ele começou hoje falando de definições de doenças por alunos. Olhem só algumas das barbaridades:

"Febre tifóide é aquela febre que ou você cura ou ela te foide."
"Febre amarela só dá em japonês."
"Hosteoporose é a doença que começa nos ossos e termina nos poros."

Isso me fez lembrar das Pérolas do Enem, então fui dar uma olhada nas do ano passado. Tem algumas que é difícil de acreditar como as pessoas escreveram aquilo. Podemos até dividir as passagens em seções.

Humor:
"A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu."
"Explorar sem atingir árvores sedentárias."
"A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo."

Confusão com o significado das palavras:
"A amazônia tem valor ambiental ilastimável."
"O problema da amazônia tem percusão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta."

Pleonasmos:
"Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta."
"Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta."
"O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação."
"Temos que criar leis legais contra isso."

Diante desta situação, me pergunto se eu também não estaria escrevendo assim se não tivesse estudado em uma escola particular. Infelizmente, a educação pública do nosso país deixa muito a desejar. São poucas as excessões de escolas do governo que cumprem o papel de levar o conhecimento de forma satisfatória aos seus alunos.
Creio que o mal deve ser cortado pela raíz. Não adianta criar cotas nas universidades sem melhorar o ensino nas escolas, sou a favor da educação de qualidade desde o ensino fundamental para todos.

É por essas e outras, que acho que os políticos deviam estar mais preocupados em melhorar áreas como a educação, a saúde e o transporte público ao invés de invalidar o diploma de jornalismo..

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Queda do diploma de jornalismo.




Quando encontro as pessoas aqui em Paracatu nestas férias, sempre tem duas perguntas que elas me fazem. Se estou gostando do curso e como vai ficar agora com esse "trem" do diploma de Jornalismo. Estou amando o curso, porém fico até sem palavras para expressar a minha REVOLTA pela queda do diploma de Jornalismo, e é esta a palavra que uso para respondê-las.

Acredito que para que a informação de qualidade chegue ao público, é necessário sim a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Transformar fato em notícia não é simplesmente escrever ou falar na frente de uma câmera. É necessário o conhecimento da teoria, da estrutura do lead e da pirâmide invertida por exemplo. Na teoria, já sou Jornalista, mas não me considero apta para exercer a profissão por falta de conhecimentos teóricos, uma vez que cursei somente o primeiro período.
Confesso, que no primeiro momento, me senti muito desmotivada a continuar cursando Jornalismo na UFSJ, mas agora me sinto um pouco mais tranquilizada depois de conversar com os professores e ver depoimentos de outras pessoas sobre o assunto. Acredita-se que com a decisão do STF, o ensino do Jornalismo no Brasil será melhor, e que as empresas continuaram exigindo o diploma. Porém, o que resta agora é esperar a poeira assentar um pouco para saber como realmente ficará o mercado e, enquanto isso, expor a nossa opinião e promover manifestações na tentativa da regulamentação do diploma.
Para finalizar, vou deixar aqui uma passagem que li no orkut do Rômer que estuda comigo. "Diploma de Jornalista é igual ao tema da Norminha da novela das 8: Você não vale nada mais eu gosto de você!"

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Beleza sem retoque

A revista Época da semana passada (edição 580, 27/06/09) trouxe uma reportagem sobre um movimento que um fotógrafo alemão lançou contra os excessos de manipulação de imagens, ou melhor, excesso de photoshop e a favor das mulheres reais, naturais. A reportagem traz imagens e depoimentos de Luiza Brunet, Isabelli Fontana, Raquel Zimmermann, Raica de Oliveira e Marcelle Bittar, que aderiram ao movimento. As imagens das modelos são surpreendentes. Confira a seguir:

Deixo aqui o link da reportagem no site da revista para quem quiser olhar as fotos maiores.
http://migre.me/5KrR6

Iniciando..

Heloo internautas..

Seguindo conselhos, criei este blog para publicar alguns dos meus textos, além de discutir assuntos polêmicos, outros textos, vídeos, fotografias, filmes, séries, livros, etc.

Para começar, vou postar hoje uma resenha que fiz para a disciplina Metodologia de Pesquisa neste primeiro semestre do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da UFSJ.


ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 1991.

O Capítulo 2, A escolha do tema, do livro Como se faz uma tese de Umberto Eco, fala dos diversos aspectos que o estudante deve considerar ao escolher sobre o que ele vai falar em sua tese. O livro é destinado a estudantes universitários que irão começar a desenvolver o seu trabalho, de forma a orientá-los e esclarecer suas dúvidas a medida que o autor desenvolve o tema.
O texto é dividido em tópicos que abordam assuntos como o tipo da tese, o tema, o tempo necessário para desenvolver bem o trabalho e a necessidade de saber línguas estrangeiras. Em cada parte do capítulo, o autor vai desenvolvendo sobre o assunto, fazendo com que o aluno aprenda passos importantes para desenvolver bem sua tese.
O autor dá vários exemplos no texto, fazendo com que o leitor perceba com mais clareza como é importante saber escolher o tema, observando vários aspectos relacionados a ele. Eco fala que quanto mais se restringe o campo da pesquisa, melhor, pois você trabalha com mais segurança.
Umberto Eco fala também sobre a diferença entre uma tese histórica e uma tese teórica. Esta é a que se propõe a atacar um problema abstrato, que pode já ter sido ou não objeto de outras reflexões, enquanto para se desenvolver aquela, o estudante deixa de lado o problema do ser, a noção de liberdade ou o conceito de ação social.
Outro ponto trabalhado por ele é a maior dificuldade dos temas contemporâneos, apesar da bibliografia ser mais reduzida e os textos serem de mais fácil acesso, as opiniões ainda são vagas e contraditórias e a nossa capacidade crítica é falseada pela falta de perspectiva. Os autores antigos necessitam de uma leitura mais cansativa e uma pesquisa bibliográfica mais atenta, porém, os títulos são menos dispersos e existem quadros bibliográficos já completos.
Sobre o tempo necessário para desenvolver a tese, o autor fala que o tempo ideal é entre 6 meses e 3 anos. Ele ainda fala que a seu ver, o ideal é que o aluno escolha seu tema no final do segundo ano de faculdade, pois ele já estará familiarizado com as disciplinas, inteirado com o tema e as dificuldades. Ao escolher a tese no final do quarto período, estudante terá tempo suficiente para se formar no prazo ideal e se necessário, mudar o tema, o orientador e a disciplina. O autor lembra que uma tese serve sobretudo para ensinar e coordenar idéias, independentemente do tema tratado.
Ao falar sobre a necessidade de saber línguas estrangeiras para se desenvolver a tese, o autor conclui que antes de estabelecer o tema de uma tese, é preciso olhar a bibliografia existente e avaliar se não existem dificuldades linguísticas significativas.
Para finalizar o capítulo, Eco sugere que o aluno procure saber sobre o orientador, entre em contato com outros diplomados anteriores e leia seus livros para saber se ele costuma ou não mencionar seus colaboradores para evitar que o orientando seja explorado pelo professor.
O livro é muito interessante para alunos que estão começando a desenvolver suas teses e necessitam de orientações sobre como fazê-la. O autor esclarece em linguagem simples vários tópicos, fazendo com que o leitor tenha mais maturidade para escolher seu tema de forma mais satisfatória.
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