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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

#ficadica: Filme Comer, Rezar, Amar

Decidi fazer posts com dicas de filmes, livros, documentários e muito mais coisas interessantes.. 

Começo hoje com o filme que vi no domingo, Comer, Rezar, Amar com a Julia Roberts. Um ótimo filme que nos faz pensar sobre a falta de atitude que às vezes temos ao perceber que não estamos felizes com algumas situações, ou com o modo que estamos conduzindo nossas vidas. 
O filme está passando aqui em São João del-Rei no Cine Glória Shopping às 21h.Veja o trailer oficial e a sinopse.


Título original: Eat, Pray, Love
Ano: 2010
Direção: Ryan Murphy
Duração: 133 min.
Gênero: Drama
Sinopse: Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna deve sonhar em ter – um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida – ainda sim, como muitas outras pessoas, ela está perdida, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert said a zona de conforto, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por auto-conhecimento. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália; o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali. Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar prova que existe mais de uma maneira de levar a vida e de viajar pelo mundo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Observatório da Cultura



O blog Observatório da Cultura é um espaço voltado à prática de textos jornalísticos, com matérias de artes, cultura e comportamento, destinados à comunidade acadêmica e à sociedade são-joanense e arredores. É um projeto de extensão do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e presta serviço à comunidade produzindo informações, por meio do jornalismo noticioso e opinativo, sobre o patrimônio histórico, artístico e cultural local.



Santiaguenses têm mais acesso ao cinema através do Cineclube AudiovisUAI

Mariana Fernandes, coordenadora e produtora do Cineclube AudiovisUAI
Foto: Ana Pessoa

Todos os domingos, o Rotary Club de São Tiago recebe as sessões do Cineclube AudiovisUAI, projeto sem fins lucrativos que tem como objetivo democratizar o acesso a poduções cinematográficas e valorizar o cinema nacional. Em uma sala com capacidade para aproximadamente 70 pessoas, filmes que são na sua maioria do acervo da Programadora Brasil são exibidos. “Procuro fazer a programação com base em pesquisas de interesse da população, preferências por assuntos e também conforme avalição de cada sessão”, diz Mariana Fernandes, coordenadora e produtora do projeto.

A idéia de montar um cineclube, espaço destinado à exibição, reflexão e produção audiovisual em São Tiago surgiu há dois anos. Mariana, que atualmente estuda Jornalismo na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), conta que quando ainda era estudante de Filosofia na mesma instituição, “vislumbrava a possibilidade de se discutir políticas, culturas, linguagens e sociedades com a comunidade em geral, não só a acadêmica, a partir do cinema” diz. 

Desta forma, procurou o representante da Ong FOCEST (Fórum Cultural e de Empreendimentos de São Tiago), que tem parceria com a Prefeitura Municipal da cidade, para apresentar sua ideia, porém não havia verba para colocar o projeto em prática.

Em 2009, surgiu então a oportunidade de participar de um edital do Ministério da Cultural que selecionaria 150 projetos no Brasil que beneficiassem cidades com até 20 mil habitantes. A proposta do Cineclube AudiovisUAI foi aprovada, alcançando a 26ª colocação nacional e a 3ª em Minas Gerais.

Foto: Ana Pessoa
Após fazer um curso de capacitação em Belo Horizonte, a produtora do cineclube fez parceria com a Prefeitura de São Tiago, que subsidia a manutenção e os gastos, com o Rotary que cede o local onde as sessões são exibidas e com o FOCEST que apóia o projeto. “Recebemos todos os equipamentos, filmes e cursos e foi inaugurada a primeira sessão no dia oito de agosto”, diz a idealizadora.

O projeto, que tem duração de dois anos podendo ser prorrogado por mais dois, “beneficia a comunidade por vários motivos: lazer; gratuidade das atividades; acesso a obras alternativas; acesso ao nosso cinema e cultura brasileira; oportunidade de discutir assuntos e gerar ações por parte da própria comunidade” ressalta Mariana.

O filme Terra Deu, Terra Come fez sucesso quando foi exibido, e será projetado novamente na Semana da Consciência Negra. Mariana conta que se “trata de uma história semelhante a da nossa localidade: ciclo do ouro em Minas e lendas acerca desse período”. Outro filme que a população gostou foi Por 30 dinheiros. “Uma comédia altamente crítica que reprisamos também a pedido do público. Trata-se da encenação da paixão de Cristo com aquele humor inteligente do cinema nordestino”, diz a coordenadora do projeto.

A programação

As sessões acontecem todos os domingos na sede do Rotary Club de São Tiago, na rua Estados Unidos, nº80, bairro Nações Unidas. A entrada é franca.

21/11/2010 – Semana da Consciência Negra

Apresentação da Folia de Reis "Magos do Oriente". Saída do forno às 15h30min

SESSÃO ADULTO – às 17 horas

Terra Deu, Terra Come - 2010, Brasil, documentário, 88 min. Direção: Rodrigo Siqueira. Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Com uma canequinha esmaltada, ele joga as últimas gotas de cachaça sobre o cadáver já assentado na cova: “O que você queria taí! Nós não bebeu ela não, a sua taí. Vai e não volta pra me atentar por causa disso não. Faz sua viagem em paz”. A atuação de Pedro e seus familiares frente à câmera nos provoca pela sua dramaturgia espontânea, uma auto-mise-en-scène instigante. No filme, não se sabe o que é fato e o que é representação, o que é verdade e o que é um conto, documentário ou ficção, o que é cinema e o que é vida, o que é africano e o que é mineiro, brasileiro.

28/11/2010

Apresentação do Grupo de Hip Hop de São Tiago às 17 horas e logo depois, Sessão Curtas – Vidas no Subúrbio.

Pretinho Babylon - 2007, RJ, ficção, 17 min. Direção: Cavi Borges e Emílio Domingos. Um rastafári vivendo na grande Babylon. (Classificação 14 anos)

Viver a vida – 1991, SP, ficção, 12 min. Direção: Tatá Amaral. Clemson é um Office-boy esperto, acostumado a “economizar” o dinheiro que recebe para fazer suas tarefas mais rapidamente de taxi. Com esses “extras”, pode ir à danceteria, jogar fliperama, comprar tênis. O curta conta o cotidiano desse “boy”, repleto de filas, esperas, trambiques, música e gente. (Classificação 12 anos)

Divina previdência - 1983, SP, ficção, 9 min. Direção: Sergio Bianchi. Atribulações na vida de um mendigo ferido, às voltas com funcionários públicos, documentos e prontuários da previdência social. (Classificação 18 anos)

Imensidade - 2003, SP, ficção/experimental, 15 min. Direção: Amilcar M. Claro. O curta tem como fio condutor “O navio negreiro”, poema épico abolicionista de Castro Alves. A exemplo de outras obras do período romântico, o poema foi concebido para ser lido em praça pública. Idalina, único personagem ficcional do filme, o faz agora pelas ruas da cidade. (Classificação 16 anos)

2, 3, 4 e 05/12/2010

Curso de História do Cinema e Linguagem Cinematográfica
Maiores informações através do e-mail cineclubeaudiovisuai@gmail.com

5/12/2010 

17horas, reprise de documentário

Cine Odeon – Memórias Sonoras - 2010, MG, documentário, 31 min. Direção: Mariana Fernandes. Depoimentos de sãotiaguenses sobre o Cine Odeon - cinema da década de 1950, cujo primeiro proprietário foi Glauro de Castro. Músicas e causos foram recordados por pessoas que viveram durante duas décadas a glória e o romantismo de um cinema na cidade do interior mineiro

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Livro sobre jornalismo regional foi lançado no Centro Cultural da UFSJ






     Os organizadores Filomena Bomfim e Roni Pacheco
     Foto: Ana Pessoa
 “No jornalismo regional, a notícia é o seu vizinho e os temas não estão na grande mídia” (Filomena Maria Avelina Bomfim)


O lançamento do livro Tom Regional: a voz dos filhos da terra reuniu várias pessoas no último dia 14 de outubro, no Centro Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei.  A publicação apresenta 14 artigos de diversos pesquisadores sobre jornalismo regional e foi organizada pela professora do curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de São Jão del-Rei (UFSJ) Doutora Filomena Maria Avelina Bomfim e pelo professor da Universidade Federal de Roraima, Mestre Roni Peterson de Miranda Pacheco.

“Este livro registra o que eu penso sobre uma universidade: pesquisa, ensino e extensão”, disse a professora da UFSJ. Ela ressalta ainda que este “foi um trabalho de construção conjunta”, iniciado quando ela começou a lecionar em Arcos (MG), há sete anos. Diante do choque cultural que teve ao se mudar da capital mineira para o interior, Filomena começou a estudar o jornalismo regional. Para ela, este tema “oferece oportunidades mais interessantes e a possibilidade de experimentação, o que não acontece em grandes centros. Em contrapartida, o aluno tem que abrir mão de ser famoso”.

Para Roni Pacheco, estudar jornalismo regional é importante porque "esta modalidade está mais próxima das pessoas, tem um resultado imediato e possibilita estudar características peculiares da região, além de fazer um resgate histórico", diz.

Após formar-se em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em 2003 Roni Pacheco começou a produzir artigos científicos sob a orientação da professora Filomena Bomfim. Assim, tomou gosto pela vida acadêmica e começou seu mestrado na Universidade Metodista de São Paulo em 2007, no grupo de pesquisa “Comunicação e Tecnologias Digitais”. No final daquele ano, teve a ideia de reunir em um livro artigos sobre o jornalismo regional e apresentou a proposta para sua tutora.

Os artigos publicados são de orientandos da professora enquanto esteve em Arcos. São resultados de monografias e dois trabalhos de iniciação científica, e abordam o jornalismo regional de diversas formas. Entre os temas, estão a importância dos Jornais Laboratórios da PUC Minas para o exercício do jornalismo regional, o carro de som como um veículo de informação daquela cidade, e a história do jornal Correio Centro-Oeste.

Filomena Bomfim é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela PUC Minas, e fez o caminho inverso. Começou em um grande centro e trabalhou com o jornalismo internacional antes de trabalhar com o jornalismo regional e comunitário. Possui mestrado no Graduate Centre For Journalism – City University em Londres e em Ciências da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorado no McLuhan Program in Culture and Technology (MPCT), pela Universidade de Toronto, Canadá.


Quem não foi ao lançamento e se interessar em comprar o livro, pode procurar a professora Filomena no Campus Tancredo Neves (CTAN) da UFSJ. A publicação está sendo vendida por R$25. Segundo ela, uma segunda edição será destinada à comercialização em livrarias.


ÍNDICE 


1) McLuhan nos trópicos: a criação de um programa de pós-graduação interdisciplinar para a PUC Minas em Arcos – Filomena Maria Avelina Bomfim, Fabiana de Fátima Cunha e Bruno Rezende Vasconcelos 
2) A importância dos Jornais Laboratórios da PUC Minas para o exercício do Jornalismo Regional – Roni Petterson de Miranda Pacheco 
3) O carro de som como veículo de informação local – Camila Escudero e Nayara Carla Teixeira 
4) A (re)construção do contexto urbano arcoense sob a perspectiva das interações comunicativas – Lívia Borges Pádua 
5) A história do jornal Correio Centro-Oeste: o registro da memória sob a ótica da violência – Marilane Peixoto Nogueira 
6) Marketing Visual: um diferencial utilizado pelo comércio da cidade de Arcos – Diany Mara Fernandes de Oliveira, Matheus Gustavo Soares e Marco Antônio Brum 
7) A cara do jornalismo no interior – Salvador Lopes Martins e Esdras Domingos da Silva 
8) Morreu? Apareceu! A publicização da morte em Arcos como fenômeno folkcomunicacional – Filomena Maria Avelina Bomfim, Francisca Carolina Vidal Macedo, Fabyanna Michelli e Tatielle Samara de Oliveira 
9) O carro de som como mídia alternativa eficaz no Oeste Mineiro – Maria Cristina Oliveira Carvalho, Sandra Patrícia Ramos, Gabriela Carolina Campos Rezende e Vilma Celina da Silva 
10) O outro lado da notícia: um estudo comparativo dos telejornais do Centro-Oeste Mineiro – Daniela Caetano Braz e Elaine Cristina Martins 
11) Cartas do leitor: o caráter histórico da revista “a par” em revista – Cláudia Cristina e Susana Oliveira Vieira 
12) A questão da ética na cobertura dos jornais locais durante o processo de implantação da PUC Minas em Arcos – Clícia Alves Ribeiro 
13) Resgate à memória da mídia impressa formiguense – Eliane Grazielle Estevão 
14) Bairro Calcita: marginais, não. Sem expressão. Jornalismo comunitário e educomunicação retratando novas facetas de uma comunidade – Mariane Fonseca e Rita Miranda 

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