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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pe. João Carlos, eleito deputado federal pelo PT, diz estar entusiasmado com a vitória de Dilma Rousseff, mas recusou-se a tratar de temas polêmicos como a lei contra a homofobia

Ana Pessoa e Ayalla Simone



João Carlos Siqueira é mais conhecido como Padre João, começou sua militânciano PT de Ouro Branco, tendo sido presidente do diretório por dois mandatos consecutivos.Em 2000, foi eleito vereador e, dois anos depois, foi eleito deputado estadual, indicado por lideranças cristãs e pelo “Movimento Fé e Política”. Em 2006, foi reeleito para o segundo mandato na Assembleia Mineira e em 2010 consagrou a vitória para o cargo de deputado federal com 111.651 mil votos.
A entrevista foi feita por e-mail, o candidato estava com muitos compromissos e não pode marcar um encontro presencial. Na entrevista, ele fez algumas críticas a Aécio Neves, como bom petista mostrou-se entusiasmado com a vitória de Dilma, mas ignorou a pergunta relativa à lei que criminaliza a homofobia.  

Blog Vertentes e Política - Qual foi a postura do senhor como deputado estadual? Fez oposição ao Aécio?
Pe. João Carlos - Na Assembleia Legislativa, tenho atuação firme, pautada sempre na busca pela justiça social e pela igualitária distribuição de renda. Com base nas decisões tomadas de maneira coletiva — com todos (as) os (as) apoiadores e apoiadoras — meu Mandato se destaca em ações em prol da Agricultura Familiar e de todos (as) os produtores (as) rurais; pela incessante defesa do direito à terra e à habitação e pela abertura de espaços para os movimentos sociais e sindicais. Sem deixar de lembrar, é claro, a defesa dos direitos das mulheres, dos trabalhadores (as), inclusive dos funcionários públicos, do acesso à educação e à cultura, da igualdade racial e as lutas para que Minas se desenvolva de maneira sustentável e para que os jovens tenham ativa participação nas decisões políticas.
Nosso mandato sempre fez uma oposição responsável àquilo que consideramos inapropriado para o povo mineiro, cobrando que sejam realizados investimentos nas áreas da saúde e social. Em julho de 2009, fui indicado para a liderança do então bloco oposicionista, formado por PT, PMDB e PCdoB. Com a dissolução do mesmo este ano,continuei na liderança da bancada do PT nesta Casa legislativa.

Blog Vertentes e Política - Como o senhor vê resultado da eleição para o PT no Brasil e em Minas?
Pe. João Carlos - A eleição da Dilma tem um simbolismo muito grande para o Brasil e para o PT. Importantíssima é a questão de gênero. Não tenho dúvida de que a Dilma surpreenderá a elite brasileira, elite que usou todas as armas, legítimas e ilegítimas, e muitas injustas, tentando disfarçar o preconceito contra a mulher, explorando a moral, a ética, explorando uma riqueza do povo brasileiro que é a religiosidade, mas uma religiosidade ainda muito popular. Muitas vezes as pessoas não têm como perceber o que está por detrás do jogo, o que está nos bastidores da imprensa. Nesse aspecto, demos um grande passo, houve um grande avanço.
Em Minas, a derrota, infelizmente, foi de todo o estado. Acreditamos na implantação de uma política de desenvolvimento para o estado alinhada com o governo federal. Hélio e Patrus representavam os nossos anseios. Todavia, tivemos muitas dificuldades desde a pré-campanha, quando os partidos da base aliada do governo Lula, em Minas, indicavam três candidaturas, inclusive duas dentro do próprio PT. Nos submetemos às prévias internas e outros desgastes e, é claro que, por mais que se afinem as ideias, sempre ficam algumas ranhuras. Depois, enfrentamos a máquina do governo e, talvez, sem uma avaliação mais profunda e compartilhada, mas em uma ótica unilateral, talvez tenhamos nos equivocado na elaboração de estratégias e táticas eleitorais.

Blog Vertentes e Política - O que o senhor espera do governo da Dilma?
Pe. João Carlos - Não tenho dúvida de que a Dilma surpreenderá positivamente a elite brasileira com sua habilidade política, sua competência, seu jogo de cintura, tudo o que tentaram desconstruir.  Esse é mais um grande marco na história do Brasil, um impulso para avançar nas políticas sociais e macroeconômicas e nas reformas indispensáveis, como a tributária e a política. Nosso modelo de eleição está insuportável, a legislação atual é falha, pois “cerca o mosquito e deixa passar o elefante”. Temos de fazer uma reforma política que garanta justiça e que as lideranças autênticas, que querem trabalhar para a sociedade e ajudar na democracia, cheguem ao poder, que não prevaleça a questão econômica.

Blog Vertentes e Política - Como o senhor explica o poder político de Aécio Neves? Acredita que ele tenha um bom “jogo de cintura” na política ou seriam outros fatores?
Pe. João Carlos - Dificil explicar isso. Ele exerce um fascínio sobre as pessoas e mantém a fama de bom moço. Um político esperto, que explora bem as raízes dos antepassados e misturando-se com a fachada de estadista,

Blog Vertentes e Política - Em sua opinião, Aécio Neves usa meios antiéticos como a censura à imprensa e a cooptação de prefeitos para eleger sucessor?
Pe. João Carlos - O governo trabalhou com um núcleo duro. Arranjou uma blindagem e ficou inatingível. Governou editando 130 leis delegadas. Um recorde na história política do Brasil e de Minas. Manteve uma base forte na Assembleia e a imprensa acuada. Editou um pacto com a elite mineira. Com isto, não foi difícil governar e muito menos fazer o sucessor.

Blog Vertentes e Política - Quais as suas prioridades e do PT para o mandato?
Pe. João Carlos - Integro no PT uma corrente denominada “Movimento Coerência Petista”. O movimento é uma alternativa de direção partidária, visando a construção da unidade petista pra avançar ainda mais as conquistas sociais do Governo Lula e, agora, as que vierem de Dilma, em Minas Gerais e no Brasil. Além disso, o movimento visa contribuir para a continuidade do projeto nacional, de natureza democrática e popular. O movimento tem uma determinação clara e objetiva: construir para Minas Gerais um projeto alternativo e de oposição ao neoliberalismo, trata-se de um grupo de militantes de diversas correntes e independentes que tem objetivo de construir para Minas Gerais um projeto alternativo e de oposição ao neoliberalismo, pautado na abertura de diálogo com os movimentos sociais. Discordamos do choque de gestão e da minimização do Estado. Para o PT, é necessário que se faça o seu resgate pela raiz, com a participação dos militantes, das bases. Temos que manter a história duramente construída pelos trabalhadores. Precisamos resgatar a nossa capacidade partidária. Só chegamos à Presidência da República com luta e temos que ficar atentos.
Nosso mandato continuará do mesmo modo quanto à estrutura, que prima pela coletividade e participação, baseado em alguns eixos temáticos e divisão em doze regionais de atuação no Estado (Regional Alto Paraopeba/Inconfidentes, Mantiqueira, Zona da Mata, Vale do Piranga, Leste, Vale do Aço/Rio Doce, Médio Piracicaba, Alto Rio Grande/Sul, Norte – eixos Januária e Montes Claros/Janaúba, Noroeste/Triângulo e Grande BH).
Em cada um deles, foram definidas prioridades para o primeiro ano na Câmara Federal na nossa recente Assembléia Geral do Mandato, realizada no último final de semana (de 19 a 21 de novembro), em Mateus Leme. São elas: (1) direito à terra e à habitação urbana e rural; (2) agricultura familiar e desenvolvimento sustentável; (3) educação e cultura; (4) gênero mulher; (5) igualdade racial; (6) juventude.

Blog Vertentes e Política - Como padre, como o senhor vê engajamento das igrejas, principalmente a Católica, na eleição? E o fundamentalismo religioso?
Pe. João Carlos - Esta eleição teve uma atuação forte e mais explícita de setores da Igreja Católica, sobretudo nas eleições presidenciais. O que ficou mais em evidência foi o apoio destes ao candidato da direita. Por outro lado, houve também reação e manifestação de apoio de setores católicos à presidente eleita. Lamentável é o radicalismo religioso, fundamentalista, que não contribui para aprimorar o processo democrático. Entendo que a fé sem obras é morta e que a politica é uma das formas de exercer a caridade. Não no sentido paternalista, mas no da promoção e emancipação do ser humano.

Blog Vertentes e Política - Qual a posição do senhor sobre o aborto e a lei que criminaliza a homofobia?
Pe. João Carlos - É importante ressaltar que a fase embrionária é apenas a primeira fase de toda a criação da vida. Reina, atualmente, um debate hipócrita que restringe toda uma vida à sua etapa inicial. A coerência evangélica nos leva a defender a vida em todas as suas fases. É verdade que, em algumas, a vida merece maior atenção. Mas a dedicação não deve se restringir à gestação: deve se estender ao recém-nascido, à criança, ao adolescente, aos jovens, aos deficientes, ao idoso. Um projeto de nação pensa e age em favor da vida em todas as fases.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sim. A revista da noiva moderna



Dentre os trabalhos finais deste período, tivemos que criar uma revista para a disciplina de Fotojornalismo. Meu grupo optou por fazer uma revista sobre noivas e casamentos. Acompanhamos uma noiva se arrumando e seu casamento. Vou postar aqui algumas das minhas fotos na revista. A capa fui eu quem fiz, tanto foto quanto diagramação.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PSDB elege o maio número de governadores, mas perde segundo turno na disputa presidencial


Ana Pessoa e Ayalla Simone
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, depois de enfrentar uma crise em sua campanha, conseguiu garantir uma vaga no segundo turno, que foi disputado com a candidata eleita Dilma Rousseff (PT). Ele obteve cerca de 33 milhões de votos contra 47 milhões da petista, no primeiro turno. No entanto, no segundo turno, acabou derrotado - Dilma ganhou com mais de 55 milhões de votos, enquanto Serra teve aproximadamente 44 milhões de votos. É a terceira derrota consecutiva do PSDB na disputa presidencial: em 2002, Serra candidatou-se e perdeu para Luís Inácio Lula da Silva (PT); em 2006, Geraldo Alckmin disputou com Lula e saiu derrotado; em 2010, novamente Serra foi o nome do PSDB.

Além de perder a disputa presidencial, o PSDB também saiu mais enfraquecido no Senado e na Câmara dos Deputados, mas foi o partido que elegeu o maior número de governadores – oito, cujo eleitorado corresponde a quase metade do país. Os tucanos elegeram, no primeiro turno, quatro governadores, sendo que dois representam os maiores estados do país: São Paulo, com a vitória de Geraldo Alckmin, e Minas Gerais, com Antônio Anastasia. Elegeu, ainda, o governador do Paraná, Beto Richa, e de Tocantins, Siqueira Campos. Em segundo turno, foram eleitos ainda os governadores Teotônio Vilela (Alagoas), Marconi Perillo (Goiás), Simão Jatene (Pará) e José Anchieta (Roraima).


Em geral, a representividade do PSDB na política brasileira caiu de 2006 para este ano. No total, foram eleitos 43 candidatos a menos neste ano. Em 2006, o partido tinha elegido 66 deputados federais. Neste ano, foram 53. Naquele ano, 152 deputados estaduais foram eleitos pelo PSDB, este ano, 123. Além disso, o partido elegeu um senador a menos que em 2006.


O deputado estadual de Minas Gerais, Lafayette Andrada, que, em seu primeiro mandato, foi um dos líderes do governo Aécio Neves na Assembleia, avaliou o resultado das eleições como positivo para o PSDB, uma vez que “a votação do candidato José Serra foi muito boa. Além disso, o PSDB elegeu governadores em oito dos mais importantes estados do país”. Para ele, o PT não foi o grande vitorioso, uma vez que teve um crescimento pequeno, mas os partidos que compõem a base do governo nacional que foram os vitoriosos.


Sobre a falta de um debate consistente durante o segundo turno das eleições presidenciais, o deputado estadual afirma que está relacionado à própria cultura política do país. “A maior parte da população não se interessa tanto por assuntos de economia, de relações internacionais entre outras áreas Então, neste sentido, é compreensível, que estes assuntos não tenham sido temas de grandes debates”, justificou.


Ao ser questionado sobre a possibilidade de Minas ser prejudicada por ser governada por um político da oposição, Andrada acredita que “haverá uma relação respeitosa, republicana, entre o governo estadual e o governo federal, como aconteceu nos oito anos do governo Lula”, enquanto Aécio Neves governava o estado.


Para ele, a atuação do PSDB no Campo das Vertentes “foi sempre pautada pela liderança do governador Aécio Neves, nestes últimos oito anos. Nesse sentido, segundo o deputado, grandes investimentos foram levados para esta região. O PSDB foi um partido muito benéfico para a região”, ressaltou.


Sobre as eleições municipais de 2012, Lafayette Andrada afirma que “seguramente, tanto em Barbacena quanto em São João del-Rei o PSDB terá candidato”, porém ainda é cedo para citar nomes. Ele ainda ressalta que “as eleições municipais têm uma características muito local. Há um embate localizado entre correntes políticas locais”, explicou. Em 2008, o PSDB não lançou candidatura própria em São João del-Rei e apoiou o candidato Agenor Simões (PSB), que ficou em segundo lugar e perdeu para Nivaldo Andrade (PMDB). Em Barbacena, o irmão de Lafayette, Martinho Andrada (PSDB) disputou a reeleição, mas foi derrotado por Danuza Bias Fortes, aliada de Hélio Costa (PMDB) e adversária dos tucanos.

PSDB: de dissidentes do PMDB a líderes de uma frente de centro-direita

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi fundado em 25 de junho de 1988, portanto é o mais jovem dos grandes partidos políticos do Brasil. Inspirado na social democracia - estado intervencionista de políticas sociais equilibradas com o mercado – o partido foi criado pelos críticos dissidentes do PMDB, que queriam uma linha mais à esquerda e eram contrários à falta de ideologia dos peemedebistas. Entre eles estavam Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Franco Montoro, Pimenta da Veiga e Eduardo Azeredo.

O símbolo do partido é um tucano nas cores azul e amarelo, daí, o apelido dos filiados, militantes e simpatizantes, que são considerados como centro-esquerda, linha de pensamento originada no socialismo e que atualmente tenta modernizar a divisão direita-esquerda, portanto, com idéias próximas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo o deputado estadual Lafayette Andrada, “o partido defende uma gestão otimizada, uma melhor aplicação dos recursos públicos, uma reforma tributária e uma reforma política”.

A história do partido teve início com as eleições presidenciais de 1989, lançando Mário Covas a candidato, que ficou na quarta posição. Em 1992, o Brasil passava por uma situação delicada, devido à inflação e aos escândalos de corrupção. No mesmo ano, o Brasil realizou eleições municipais e o PSDB elegeu 293 prefeitos, 297 vice-prefeitos e 3.274 vereadores, representando um crescimento de 1.500%. No ano de 1994, o PSDB ocupou cargos importantes no cenário político. Itamar Franco foi eleito presidente do país. Fernando Henrique Cardoso, que na época foi nomeado ministro da Fazenda, criou o Plano Real e decidiu-se lançar á presidência nas eleições seguintes. Para isso, o partido começou seguir tendências para a direita, aliando-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) tendo Marco Maciel como candidato a vice.

FHC venceu a disputa ainda no primeiro turno e o partido conquistou o governo de seis estados. Elegeram 11 senadores, 63 deputados federais e 97 estaduais. Em 4 de junho de 1997, a emenda constitucional que regularizava a possibilidade de reeleição foi aprovada, entrando em vigor para as eleições de 1998. FHC tornou-se o primeiro presidente brasileiro reeleito para um segundo mandato, e o partido conseguiu eleger 07 governadores, 16 senadores, 99 deputados federais e 152 deputados estaduais, mantendo a trajetória ascendente desde sua fundação.

Já em 2002, o PSDB, representado por José Serra, foi derrotado pelo atual presidente, Luis Inácio Lula da Silva. Elegeu apenas os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Nas eleições de 2006, o candidato à Presidência foi Geraldo Alckmin e novamente o partido foi derrotado pelo PT de Lula. O PSDB saiu da eleição de 2006 com 66 deputados e 14 senadores no Congresso Nacional, além de seis governadores.

Neste ano, o partido conseguiu que o candidato à presidência da República José Serra chegasse ao segundo turno, porém não conseguiu vencer a candidata petista Dilma Rousseff. Porém, o PSDB elegeu para começar a governar em 2011 um total de 189 candidatos, sendo oito governadores, 53 deputados federais, 123 deputados estaduais e dez senadores (cinco foram eleitos em 2010 e outros cinco continuam seus mandatos).

Derrota para o PT revela disputa interna no PSDB 

Apesar de ter eleito oito governadores, sendo dois nos maiores estados do país (São Paulo e Minas Gerais), o PSDB vive uma disputa interna justamente entre paulistas e mineiros. Em três eleições consecutivas, o PSDB de São Paulo manteve a sua hegemonia no partido e lançou os candidatos à Presidência – Serra e Alckmin. Para a eleição de 2010, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, chegou a anunciar a sua pré-candidatura e defendeu prévias internas para a escolha do candidato. Mas acabou aceitando concorrer ao Senado em Minas Gerais e deixar a vaga para Serra.

As divergências começaram a ficar mais fortes com a resistência de Aécio Neves de ocupar a vaga de candidato a vice na chapa de Serra. No primeiro turno presidencial, os tucanos mineiros foram criticados por não se empenharem na campanha do candidato Serra. No segundo turno, Aécio participou de vários atos da campanha presidencial até porque Minas era considerado um estado estratégico para garantir a virada contra a petista Dilma Rousseff. Os resultados, no entanto, foram bastante favoráveis ao PT em Minas Gerais, onde a candidata do PT obteve no segundo turno 58% dos votos contra 42% de Serra. Passadas as eleições, líderes do PSDB de São Paulo voltaram a criticar os tucanos mineiros de não terem se empenhado na campanha de Serra. Mas Aécio Neves sai como o nome mais fortalecido do partido, inclusive para a disputa de 2014.

sábado, 4 de dezembro de 2010

5ª Cultural anima intervalos no CTAN

Apresentação do teatro
Foto: Divulgação
Toda quinta-feira, o intervalo no Campus Tancredo Neves (CTAN) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) é marcado por apresentações culturais, organizadas pela 5ª Cultural, um projeto de extensão da instituição. "O projeto tem como objetivo fazer a produção estrutural para que os mais variados artistas tenham possibilidade de se apresentar, difundindo assim seu trabalho e contribuindo para colocarmos a arte em nossa rotina”, diz uma das integrantes, Rafaella Dotta.

O projeto, que existe desde setembro de 2009, já promoveu exposições de fotos, recitais de poesia, performances teatrais e apresentações de diversas bandas dos mais variados estilos musicais como selta, pop rock, samba e clássico. A 5ª Cultural também realiza oficinas, de diversos temas e ministradas por professores, alunos e técnicos da UFSJ.

A ideia surgiu a partir do momento em que alunos que participavam dos Centros Acadêmicos de Administração e de Jornalismo viram a necessidade de um espaço para apresentações culturais no CTAN. "Os cursos de Teatro e Música, por exemplo, tinham acabado de se mudar para o campus, mas não víamos movimentações artísticas”, diz Rafaella.

Começou então, um projeto só de alunos, que teve como precusores Vinícius Tobias, Wanessa Fagundes, Rafaella Dotta (jornalismo) e Maria Luiza (administração).
Sketch da Ópera do Malandro

Foto: Divulgação

Ao começar a ter problemas na hora de reservar salas e equipamentos de som (para a utilização do espaço e do material da universidade é necessário que um professor se responsabilizasse por possíveis danos), o grupo percebeu que a institucionalização era importante e traria benefícios.

Decidiram então, transformar a 5ª Cultural em um projeto de extensãoe convidaram o professor Paulo Caetano, que já participava do projetopara ser o coordenador.

Hoje, estão envolvidos no projeto oito professores e dez alunos dos cursos de Teatro, Jornalismo, Letras e Música, além de dois técnicos administrativos e colaboradores que se apresentam e que ajudam na produção.

Os interessados em se apresentar na 5ª Cultural ou indicar uma apresentação, podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail ufsj_5cultural@hotmail.com ou pelo blog www.5cultural.blogspot.com

5ª Itinerante

Apresentação do Diego na semana 
de Jornalismo
Foto: Divulgação
5ª Cultural organiza ocasionalmente a programação cultural de eventos que acontecem na Universidade como o Congresso Nacional de Letras, Artes e Cultura (CLAC) e a Semana de Jornalismo. Nestes casos, aconteceram apresentações durante todos os dias dos eventos. O projeto já marcou presença também espaço Manicômicos, no lançamento do curta “Prazer em te desconhecer”.


II Mini Festival Cultura de 5ª
Foto: Divulgação
Cultura de 5ª



Para marcar o encerramento do semestre letivo, a 5ª Cultural organiza o Mini Festival Cultura de 5ª, que tem como objetivo promover um espaço que mescle vários estilos de arte como teatro, música, poesia, dança e artes visuais de forma democrática e popular, valorizando os artistas e seu trabalho.

A terceira edição acontecerá no dia 4 de dezembro por 12 horas, das 15 às 03h no CTAN. Os ingressos estão sendo vendidos pelos bolsistas do projeto por R$3. Confira a programação.
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